Por que o socialismo está condenando o Brasil à falência. Taxa de juros atinge níveis da Era Dilma
Leia nossa newsletter de hoje e fique por dentro dos Destaques de Quinta-Feira | 26.12.24
Quanto custa um dólar?
A discussão sobre o valor do dólar durante o feriado evidencia a importância do mercado livre para determinar o preço de qualquer bem ou serviço.
Quanto vale um dólar, um pão, uma ação da Petrobras ou uma hora de faxina? O valor é exatamente aquele em que vendedor e comprador concordam. Quando um vendedor encontra um comprador disposto a pagar o preço proposto, o negócio é fechado, e o mercado estabelece o valor.
Esse é o principal mecanismo de funcionamento do livre mercado. E por que ele é fundamental para a economia? Porque, sem a definição clara de preços, é impossível realizar qualquer planejamento, seja para uma empresa, seja para um governo.
Quanto maior a intervenção estatal na economia, maior será a distorção dos preços. Isso torna o mercado menos eficiente, gerando escassez e desperdício — como Ludwig von Mises explicou ainda em 1920.
Voltando ao exemplo do dólar, veja como a paralisação do mercado durante o feriado deixou muitos desorientados. Serviços de cotação apresentaram preços significativamente mais altos do que a média dos dias anteriores, seja por erro, seja pela falta de liquidez em corretoras que ainda operavam a moeda.
Em regimes socialistas, essa falta de funcionamento do mercado é a regra. Preços tabelados impedem ajustes naturais, promovendo escassez sistemática - quem venderá um produto abaixo do seu preço de custo? O mercado negro, nesse contexto, acaba sendo o único espaço onde os verdadeiros valores são revelados.
No Brasil, o governo já demonstra intenções claras de controlar a moeda, seja restringindo o fluxo de informações que influenciam o dólar, seja intervindo diretamente no mercado, como ao expandir a venda de reservas. Não ficaria surpreso se o governo vier com aumento de impostos sobre remessas cambiais.
Outro preço que o governo tenta manipular são os juros, um desejo expresso de Lula. É verdade que a manipulação dos juros pelos bancos centrais é um problema histórico e talvez o maior erro do sistema capitalista moderno. No entanto, ainda são os mercados, por meio do vasto mercado de dívida, que acabam determinando os juros finais. Em países com mercados financeiros mais frágeis, como o Brasil, os bancos centrais têm ainda menos capacidade de manipulação efetiva.
Infelizmente, o cidadão comum tem dificuldade em compreender a importância do livre mercado. Sempre que ouço alguém pedindo que o governo fixe o preço do dólar ou dos juros, lembro do meu filho de 5 anos dizendo que, se faltar dinheiro, basta pegar mais no caixa eletrônico.
A verdade é simples: quanto mais livre o mercado, mais rica é a sociedade, especialmente na base da pirâmide. A narrativa da esquerda, que afirma o contrário, é uma inversão da realidade.
As taxas de juros já estão de volta aos níveis do desastre dilmista
Quem poderia imaginar que colocar um descondenado na presidência resultaria nisso?
Faz o L!
De fato, a venda de dólares pelo Banco Central indica que as reservas estão sendo reduzidas
O Banco Central afirma que realiza intervenções apenas para "suavizar" eventuais disfuncionalidades do mercado, como falta de liquidez ou fluxos "anormais". No entanto, essa avaliação é, por natureza, subjetiva.
O fato é que o mercado está precificando o descontrole das contas públicas. Sem as intervenções do Banco Central, que já somam dezenas de bilhões de dólares, é provável que o dólar estivesse próximo de R$ 7,00.
Se não houver mudanças na política fiscal, o dólar continuará a subir, assim como os juros. Nesse cenário, o uso de reservas para controlar o preço de forma artificial apenas adiará o inevitável ajuste.
Não seria surpreendente se o governo recorresse a outros mecanismos caso a crise persista, como aumentar o imposto sobre remessas ao exterior ou até mesmo implementar um regime de câmbio fixo — medidas já adotadas pela Argentina durante os governos socialistas no país.
VAI DAR MERDA