O Tiro no Pé de Míriam Leitão, Ministro de Lula Culpa POST no X Pela Alta do Dólar e O Novo Recorde do Dólar
Leia nossa newsletter de hoje e fique por dentro dos Destaques de Quarta-Feira | 18.12.24
Sem querer, Míriam Leitão acaba por ferir a si própria ao defender a criminalização das críticas ao sistema político brasileiro
A militância de redação no Brasil tornou-se a principal ferramenta de propaganda do sistema, usada para justificar perseguições políticas e arbitrariedades que não se viam desde o regime militar.
Cinismo e desonestidade intelectual passaram a ser marcas de uma imprensa falida, que abandonou a nobre função de informar para se dedicar à propaganda partidária e manipulação do público, seja por motivações ideológicas ou por interesses mais mundanos, por assim dizer.
O caso de Míriam Leitão, porém, leva essa desfaçatez a outro patamar. Hoje, uma das principais militantes de redação do grupo Globo defendeu a criminalização da crítica política, alvo do famigerado inquérito das Fake News, em matéria no principal periódico da empresa.
A jornalista não vê qualquer problema no Inquérito das Fake News se arrastar rumo ao seu sexto aniversário, e também não citou nenhum dos vários questionamentos de juristas sobre a sua legalidade. “Ele tem se desdobrado”, disse ela, justificando que havia uma rede organizada de mentiras para “minar a democracia e criar um clima propício ao golpe”.
O que chama atenção é que a própria Míriam já foi alvo da mesma lógica acusatória. O falecido Paulo Henrique Amorim, membro de uma rede de blogs chapa-branca do PT, financiados com verba pública, rotulava Míriam como parte do PIG (“Partido da Mídia Golpista”). Em 2014, descobriu-se que o perfil da jornalista na Wikipédia foi editado de dentro do Palácio do Planalto petista, prejudicando sua imagem.
Em 2016, o blog petista DCM incluiu Míriam numa lista de “jornalistas golpistas” por criticar Dilma Rousseff e se mostrar simpática ao impeachment. Já a cobertura da Lava Jato rendeu a ela e ao seu filho um tratamento ainda mais agressivo por parte dos “companheiros”, que chegaram a hostilizá-la num voo, chamando-a de “terrorista”.
Seu filho, Vladimir Netto, escreveu um livro francamente favorável à operação, tendo Sérgio Moro presente no lançamento.
Em suma, a mesma lógica que Míriam agora emprega para criminalizar críticas ao sistema já foi usada contra ela. A diferença é que, à época, ninguém abriu um inquérito para devassar sua vida ou ameaçá-la de prisão.
Não se pode esquecer que a principal fagulha da indignação popular contra o sistema político foi acesa pelas revelações da Lava Jato, amplamente divulgadas pelo próprio grupo Globo e por jornalistas como Míriam Leitão.
Se a tese é de que a “falta de confiança nas instituições” integraria um “plano golpista”, por que limitar a análise ao período pós-2019? Poderíamos recuar alguns anos e incluir Míriam Leitão e a própria Globo nesse mesmo inquérito, já que foram determinantes ao expor as entranhas pútridas do sistema, o qual agora defendem com unhas e dentes.
Por fim, seria de se esperar que alguém que se declara vítima de perseguição durante a ditadura militar demonstrasse um apreço maior pela liberdade de expressão e pelos direitos fundamentais, sobretudo pelo devido processo legal e a garantia do direito de defesa.
Pelo visto, a simpatia pelos regimes totalitários cultivada na juventude não foi, afinal, superada.
Como assim, um post foi o responsável pela alta do dólar?
O ministro de Propaganda do Descondenado quer perseguir quem supostamente publicou falas não proferidas pelo próximo presidente do Banco Central, atribuindo ao post a disparada do dólar.
Ele afirma que o caso é "grave".
Grave mesmo é a postura do ministro.
Não se sabe se houve má intenção no post. Poderia, inclusive, tratar-se de uma paródia ou sátira. Mas, sem investigação, o ministro já rotula o autor de "criminoso" e ameaça com polícia e responsabilização.
Além disso, é FAKE NEWS atribuir a disparada do dólar a esse episódio isolado. A moeda norte-americana está em alta há semanas, reflexo direto da completa irresponsabilidade fiscal do governo, como até as pedras já perceberam, quanto mais o mercado.
No passado, o mesmo ministro, então deputado da oposição, foi às redes para atribuir ao governo a alta do dólar. Agora que ele é governo, a culpa é de um mero post?
Se o post foi amplamente desmentido ontem, qual é a justificativa para o dólar continuar subindo forte hoje? 🤔
Será que influenciadores compartilharam o conteúdo por má-fé, ou será que, diante de tantas declarações absurdas de autoridades nos últimos tempos, qualquer bobagem se torna verossímil?
Vale lembrar que durante as enchentes no RS, esse mesmo ministro queria a prisão de pessoas que criticaram a resposta desastrosa do governo, usando novamente o argumento de "fake news". Agora, o autoritarismo se repete.
A verdade é que o governo do Descondenado precisará cada vez mais de repressão policial e mentiras para se manter. A incompetência na gestão do país é patente e, inevitavelmente, isso trará uma grave crise econômica e uma indignação generalizada da população.
“E daí? Pobre não come dólar!”
Ao longo dos últimos anos, dediquei minha vida profissional a ajudar os brasileiros a diversificar seu patrimônio em dólares.
Observar a disparada do dólar nas últimas semanas provoca em mim um sentimento ambíguo. Por um lado, sinto a satisfação de estar cumprido meu dever ao proteger o patrimônio das famílias que ouviram esse alerta. Lembrando que ainda não é tarde para dar esse passo. Do jeito que a coisa vai, estamos apenas no início do debacle do Real.
Por outro lado, é profundamente doloroso testemunhar a destruição do Brasil. Nesse sentido, fiz o que estava ao meu alcance nos últimos anos para conscientizar as pessoas, pagando um alto preço pessoal por isso.
Infelizmente, o pior cenário possível se concretiza. Antes, já enfrentávamos inúmeros problemas, mas ainda contávamos com liberdade de expressão e de associação política. Agora, porém, os problemas se agravaram e a liberdade se perdeu.
Veja mais comentários sobre o assunto:
Pierre Poilievre faz um dos melhores discursos conservadores da história recente e expõe o desastre do socialismo globalista no Canadá
À medida que a destruição causada pela agenda socialista se espalha pelo mundo, líderes conservadores emergem para indicar caminhos que prometem retirar as nações desse pesadelo.
No Canadá, o governo do globalista "Fidelzinho" Trudeau se aproxima do fim após anos marcados por decisões desastrosas. A pressão para a dissolução de seu governo cresce rapidamente.
Trudeau priorizou políticas cotistas DEI, ambientalismo radical e proteção a criminosos, além de implementar algumas das políticas repressivas mais agressivas contra opositores. O ponto culminante dessa repressão ocorreu durante a pandemia, quando invocou a Lei de Emergências para silenciar e prender milhares de manifestantes que protestavam contra lockdowns considerados ineficazes e draconianos.
Quando Trudeau assumiu o poder em 2015, o PIB per capita do Canadá era cerca de 80% do americano. Hoje, esse número caiu para aproximadamente 60%. A inflação corrói o poder de compra dos canadenses, e a aprovação do governo despencou para 28%. Paralelamente, o dólar canadense sofreu uma desvalorização de 7% em poucas semanas em relação ao dólar americano.
Resumindo: o socialismo globalista liderado por Trudeau provou ser um grande desastre.
Nesse cenário, um líder conservador brilhante emergiu como principal candidato da oposição: Pierre Poilievre. Ontem, ele proferiu um discurso memorável no Parlamento, que sintetiza com perfeição a essência da filosofia conservadora.
O que queremos é simples: NORMALIDADE. Que o Estado cumpra seu papel de garantir as leis e a ordem, sem atrapalhar nosso trabalho e nosso esforço para gerar riqueza em paz. Será que isso é pedir demais?
A última trava que protege o país do caos completo são as reservas cambiais
O número não é mais US$ 362, porque nos últimos pregões, o BC vendeu US$ 13 bilhões (parte em cash, parte em contratos futuros).
Alguma dúvida sobre os gafanhotos petistas tentarem de todas as formas queimar essas reservas para manter o valor do Real artificialmente?
"Ataque especulativo"?
A mentalidade totalitária tomou conta do Brasil.
Enquanto diversas autoridades mentem descaradamente sobre as reais causas da grave crise de confiança que assola o mercado brasileiro, o regime e seus apoiadores operam para inventar culpados, chegando ao ponto de ameaçar integrantes do setor financeiro com investigações. Até mesmo quem simplesmente repostou um tweet com uma suposta fala do futuro presidente do Banco Central, que jamais ocorreu, está sendo perseguido.
É evidente que aqueles que retuitaram o conteúdo não agiram de má-fé. Praticamente todos reconheceram o erro assim que foram informados. No entanto, muitos veículos de imprensa foram além, atribuindo a esse episódio a responsabilidade pelo nervosismo do mercado, hoje.
Esse é um completo absurdo, mas revela o zeitgeist autoritário que vivemos: o sistema precisa ser defendido a qualquer custo, seja pela criminalização de críticas, seja pela busca de desculpas esfarrapadas para justificar uma política econômica desastrosa. No caso, o post mentiroso virou bode expiatório.
Não se pode descartar a possibilidade de que o perfil em questão seja de paródia. Será que o problema maior está no post do perfil apócrifo, ou na escala industrial de declarações e decisões estapafúrdias promovidas pelas autoridades, começando pelo próprio presidente, que levaram pessoas a acreditar que aquelas asneiras seriam verossímeis?
Enfrentar a realidade é imprescindível. Quebrar o termômetro não cura a febre. Censura e perseguição não protegem a democracia; pelo contrário, a destroem.
A reação do regime à crise financeira que chega a cavalo deixa claro que a repressão política recrudescerá. É questão de tempo para a crise financeira se transformar em crise econômica.
Eis um risco que o mercado ainda não colocou no preço
Perceba a agressiva de agentes políticos da esquerda e seus militantes de redação, atribuindo a reação lógica do mercado ao completo desarranjo fiscal a um "ataque especulativo" criminoso, que deve ser combatido pela Polícia.
Quando o PT destruiu o país pela primeira vez, havia liberdade política para protestar, o que levou ao Impeachment.
Hoje, não há mais.
Bom dia Leandro!
Sobre a mídia comprada
Cazuza cantou em alto e bom som:
"Sua piscina está cheia de ratos, suas ideias não corresponde aos fatos.
Eu digo - Os ratos saem das piscinas, dos esgotos, dos 3 poderes do Oiapoque ao Chuí.
Outra musica dos Titãs:
Bichos, saiam dos lixos
Baratas me deixem ver suas patas
Ratos entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
O Brasil mostrou a sua cara, já sabemos quem paga para a gente ficar assim e não è o FMI.
Somos nós os 🤡🤡🤡 na miséria e deitados eternamente no lixo!
Lixo ontem mostrado ontem na mídia em 3 carrinhos de supermercado
Um com comida sem imposto para nós os pobres - uma dúzia de produtos cruzando que o maletedos colocou a "carne"
Outro com imposto médio. A cesta básica.
E por último e que seria a nossa compra - supérflua segundo eles. Com impostos nas alturas.
Leandro, desculpe o textao, durmo bem e quando acordo e leio um bom texto como o seu, escrevo, escrevo e escrevo....
Bora tomar um "cafézim" ?