O gabinete paralelo de Janja. Hipocrisia da extrema-imprensa no caso Daniel Silveira
Leia nossa newsletter de hoje e fique por dentro dos Destaques de Sexta-Feira | 27.12.24
Janja tem equipe "extraoficial" de servidores públicos, diz Estadão
De acordo com o Estadão, Janja mantém uma "equipe informal" que gera custos superiores a R$ 160 mil mensais em salários, sem incluir despesas com viagens e outros encargos.
Não se trata apenas de desperdício de recursos públicos, mas também de possível desvio de finalidade.
Janja não foi eleita para qualquer cargo e tampouco ocupa posição oficial que a autorize a coordenar áreas do Executivo, como a reportagem sugere que esteja fazendo.
Ainda segundo o jornal, os servidores subordinados a ela estão formalmente vinculados à Presidência da República e à Secretaria de Comunicação (Secom). Isso indica que essas pessoas não estão exercendo as funções para as quais foram designadas, configurando uma clara irregularidade.
Esse tipo de prática é inaceitável e remete a comportamentos típicos de republiquetas bananeiras.
Das duas, uma: ou o nível intelectual é extremamente baixo, ou a desonestidade intelectual é alarmante
A indignação em torno do caso Daniel Silveira não se dá pela ausência de progressão de pena, mas pelas inúmeras arbitrariedades cometidas contra ele ao longo do processo.
Em primeiro lugar, ele sequer deveria ter sido preso. Como deputado, possuía imunidade parlamentar para quaisquer palavras proferidas no exercício de sua função, conforme a Constituição. No máximo, poderia ter sido alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara dos Deputados, o que poderia resultar em sua cassação, mas jamais em prisão.
A criação do conceito de "flagrante perpétuo" foi um absurdo jurídico, agravado pelo fato de que ele foi julgado e condenado pelas próprias pessoas que alegaram ser vítimas das suas declarações. A pena imposta a ele por palavras foi desproporcional, superando até mesmo aquelas aplicadas a crimes violentos.
E, após tudo isso, ainda lhe é negado o direito à progressão de regime, algo comumente concedido até aos piores criminosos.
Por outro lado, a hipocrisia da militância de redação esquerdista é evidente. Esses mesmos grupos que defendem os direitos de homicidas, estupradores e líderes de facções criminosas como "vítimas da sociedade" são os que clamam pelo tratamento mais duro contra seus opositores políticos. Esses não devem contar com qualquer direito fundamental.
Tal postura reflete, em sua essência, uma mentalidade totalitária profundamente repulsiva.
Esses são os “humanistas contra a opressão”?
A esquerda frequentemente se apresenta como vítima de repressão, mas, quando surge a oportunidade, celebra e promove figuras históricas responsáveis por alguns dos maiores extermínios em massa da humanidade.
Esse é o grupo que brada "sem anistia" contra idosos e manifestantes que não causaram uma única vítima, enquanto defende a anistia de comunistas que cometeram atentados fatais e passaram a vida tentando transformar o Brasil em uma versão da União Soviética.
Estou com quase 78 anos, mas passei mais da metade da minha vida iludida, acreditando no discurso da esquerda. Graças a Deus, ou porque não sou burra, ou porque não sou mal intencionada, entendi o quanto é nefasta essa gente. Li muito, li, sobretudo, Dostoievsky, mas li com outra concepção de mundo. Eu e meu marido, já falecido. Hoje sei muito mais, ainda que tenha certeza de que até o fim de minha vida ainda terei o que aprender e entender. Grande abraço, Leandro, Feliz 2025, com a bênção e a graça de Deus!