Moro: o suicídio de um herói
É preciso lembrar que boa parte do estado de exceção em curso no Brasil é resultado direto das ações de Sérgio Moro.
Ele tentou derrubar Bolsonaro, afirmando que tinha provas de influência na PF que nunca foram apresentadas. Foi por conta daquela infame coletiva da renúncia de Moro que Moraes baixou decisão impedindo posse de Ramagem como diretor da PF, marcando o início da intervenção sistemática do Supremo para engessar o governo.
Posteriormente, Moro foi testemunha de acusação no inquérito das "Fake News", utilizado para censurar e perseguir toda a direita brasileira. Novamente, ficou claro que seu objetivo era derrubar o governo, e assumir a liderança da direita.
Obviamente, nunca daria certo, pois Moro não é um sujeito de direita, além de não ter atributos de um líder. Ele foi alçado à posição de herói nacional por ter cumprido o seu dever como juiz na condução de investigações e processos que expuseram a podridão do sistema político nacional, completamente tomado pela corrupção.
Mas atuar como juiz é muito diferente de atuar como líder político, ainda por cima de uma corrente ideológica a qual nem mesmo pertence. Não podemos esquecer que uma das primeiras pessoas que Moro chamou para palestrar no ministério foi Leandro Karnal, e depois convidou uma diretora de ONG globalista, bancada por Soros, para grupo de trabalho sobre segurança pública.
Ele deixou claro que é contra o direito de portar armas, e é a favor do direito de abortar, por exemplo.
Moro não passa de um tecnocrata, ao estilo tucano, mas sem nenhuma aptidão política.
A decisão de sair da magistratura foi trágica, alimentando a tese de uso político da Lava Jato, e facilitando a sua anulação. Depois, houve uma série de ações que demonstraram uma postura traiçoeira e maquiavélica, além de uma burrice atroz.
Depois de tudo isso, ele ainda tentou se redimir dos erros, ao declarar apoio a Bolsonaro, mais por conveniência, do que por convicção, para variar...
Moro conseguiu ser odiado pela esquerda e pela direita, além de desprezado pela maior fatia da isentolândia.
O seu grande legado será ter ajudado a construir a ditadura de esquerda no Brasil.
Será que ele espera algum reconhecimento dos comunistas por isso?
Dado o abraço no Dino, e o sugerido voto favorável ao novo ministro, parece que sim, o que apenas demonstra mais uma vez a sua ignorância política e a sua flexibilidade moral.
Ruschel, boa noite!
Política não é para todos assim como "ser" e "estar" Juiz não é atributo qualificatório a função.
A deixa do "Moro" ao Supremo foi, é a "gota" que transbordou a função "política" da ingerência do Judiciário noutras Instituições, visto que não lhes foram dados o "Chega Prá Lá" o, "Fuque Na Sua". Lembra-se da TENTATIVA da intromissão do Supremo no Renan Calheiros quando Senador? É, tentou mas o mesmo, não cumpriu e deu um "Fique na sua, aqui NÃO!".
ORA, na analogia temporal, Lewandowski quebrou a Constituição nas barbas do Senado, quando do Impeachment da Dilma. Bem anterior, né!
Comprovou, o Judiciário, que PODERIA manipular o Congresso, quer seja em Leis beneficiárias, Regalias extensivas e vinculatorias (o teto de salário estabelecido).
A matéria tem suas razões e contraditas. Foram 32 que colocaram o "Boné" da insensatez mas, afinal, um Povo maleducado politicamente, onde o "umbigo" fala mais alto, torna-se a PÍFIA FORMA DE SER BRASILEIRO. O placar: 47 x 31, diz tudo... Medo, não! Interesses, sim! Vendilhões... E desses 47, 15 são da ptralhada e compadrios políticos.
Honra, Honestidade, Hombridade foram para o lixo e, na beira do cai ou não cai (sai de baixo), a LIBERDADE - tal qual "Carlito", na corda bamba...
Exatamente. Artigo sensacional. A mim, ele não voltou a enganar. Ninguém se demite de um governo que o prestigiou daquela forma, como um canalha. Opiniões, visões de mundo, mudam, se transformam; caráter, não. Moro não tem caráter. Um abraço!