A Reação do Mercado aos Altos e Baixos de Lula, Um Dia Histórico para a Bolsa dos EUA e O País à Mercê do Crime
Leia nossa newsletter de hoje e fique por dentro dos Destaques de Quinta-Feira | 12.12.24
A Segunda Cirurgia de Lula e a Alta do Real: O que o Mercado Está Enxergando?
Ao contrário do que muitos imaginaram, o mercado não reagiu positivamente à segunda cirurgia de Lula por esperar uma possível complicação de saúde e afastamento imediato do Descondenado.
O que o mercado está precificando é a fragilização do presidente, o que reduziria sua capacidade de influenciar a política econômica e fiscal, e, em última instância, afetaria suas chances de concorrer à reeleição.
Como já era previsível, o terceiro mandato de Lula é um verdadeiro desastre para o Brasil, muito semelhante aos governos Dilma, marcados por intervenções desastradas e gastos descontrolados. O resultado disso todos conhecem: inflação, recessão profunda e explosão do endividamento.
Diante da perspectiva de um encurtamento desse pesadelo, ou ao menos de sua suavização, ocorreu uma valorização pontual do Real e até mesmo do IBOV.
No entanto, essa onda de otimismo tende a ser efêmera. Em primeiro lugar, o mercado já está bastante deprimido no curto prazo, o que facilita repiques temporários. Mas uma guinada mais consistente exigiria mudanças fundamentais, o que não parece ser o caso — a não ser que as perspectivas em relação à recuperação de Lula se alterem substancialmente.
Enquanto ele permanecer no comando do governo, podemos esperar a continuidade do populismo fiscal, que levou o Banco Central a promover um mini-choque de juros, com alta de 1 ponto percentual nas taxas de curto prazo, colocando o Brasil no rumo da estagflação à la Dilma.
No Congresso, observamos parlamentares mais preocupados em garantir o pagamento de suas emendas do que em forçar o governo a cumprir um aperto fiscal mínimo, capaz de estabilizar a dívida pública. Ao contrário, nos últimos dias, há uma verdadeira ofensiva de interesses para manter privilégios, seguindo a lógica dominante em Brasília: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Em suma, a perspectiva de encurtar o pesadelo Lula traz algum alívio, mas está longe de resolver os problemas fundamentais do Brasil.
Dia histórico para a Bolsa americana
Hoje, o presidente eleito Donald Trump esteve na Bolsa de NY, tocando o sino de abertura dos negócios. É o primeiro presidente americano a abrir um pregão na NYSE desde Ronald Regan, em 1985.
O simbolismo é patente. O governo Regan marcou uma fase de forte crescimento do mercado, após anos de estagnação. Agora, há uma onde de otimismo nos EUA com Trump, com uma política muito parecida com a de Regan, num cenário oposto do vivido pelo Brasil.
As bolsas americanas alcançam novos patamares de alta, com a expectativa de desregulamentação, corte de impostos e diminuição do tamanho do estado, o que deve trazer crescimento econômico e bonança para trabalhadores e empresas.
Enquanto isso, no Brasil, observamos a implementação de uma ideologia socialista mofada, com aumento de impostos e gastos do estado que gera inflação e destrói o poder de compra das famílias, levada a cabo por um presidente que até há pouco estava preso.
Além disso, há cada vez menos liberdade política e expectativa de mais censura e repressão.
Quem é que vai investir no Brasil num ambiente desses, tendo como alternativa os EUA em franco crescimento, com um presidente forte e pró-mercado?
Investir fora do Brasil virou uma questão de sobrevivência patrimonial.
O país parece estar à mercê do crime
Não muito tempo atrás, a morte de um oficial, seja das Forças Armadas ou da própria Polícia Militar, provocaria uma resposta contundente contra os criminosos.
Hoje, a reação se limita a uma nota de pesar.
Ele assinará o perdão no primeiro dia de mandato
Trump afirma que dará o perdão presidencial aos condenados pelo 6 de Janeiro nos EUA que não tenham cometido qualquer violência.
Assinando digitalmente numa UTI???
Que porra é essa? Por que o cargo não foi passado ao vice?
Impossível ficar mais claro que isso
Está aí o objetivo de toda a campanha da militância de redação contra as polícias.
O regime quer o controle sobre as polícias militares dos estados.