Moraes arquiva inquérito que perseguia empresas opositoras ao PL da Censura
O inquérito aberto para perseguir entidades que se colocaram contra a Lei da Censura foi arquivado, a pedido do Ministério Público.
Esse inquérito JAMAIS deveria ter sido aberto, servindo apenas para perseguir quem fez campanha contra um projeto de lei, e representa mais uma prova do estado de exceção que o país atravessa.
Ora, o cerne da democracia reside exatamente na possibilidade de qualquer entidade civil se apresentar a favor ou contra qualquer projeto de lei, que deve ser votado pelos representantes do povo no Congresso.
Hoje, isso não existe mais no Brasil. Ministros não eleitos definem leis diretamente, ao arrepio da Constituição, como no caso da descriminalização da posse de maconha, ou então pressionam congressistas a aprovarem, ou não aprovarem leis de acordo com a sua vontade, chegando ao ponto de perseguir pessoas e entidades que contrariam suas posições, como ocorreu no caso do PL da Censura.
Não podemos esquecer que o inquérito se baseou num dossiê criado pela NetLab da UFRJ, um órgão criado pela extrema-esquerda para supostamente fazer monitoramento das redes, mas que na prática é um aparelho de repressão para perseguir e censurar qualquer não alinhado à agenda socialista. Tudo financiado por ONGs globalistas e pelo governo federal petista.
O arquivamento do inquérito não repara o dano produzido. Agora, nenhuma entidade assumirá publicamente uma posição contrária aos interesses dos ministros, sabendo que pode ser alvo de perseguição policial.
Esse é o objetivo de qualquer regime de exceção: criar a espiral do silêncio através do medo.
Veja também:
Entenda por que Lula ataca o Banco Central